Declaração Doutrinária
A designação surgiu no século XVII, mas aqueles discípulos de Jesus Cristo estavam espiritualmente ligados a todos os que, através dos séculos, procuraram permanecer fiéis aos ensinamentos das Escrituras, repudiando, mesmo com risco da própria vida, os acréscimos e corrupções de origem humana.
Através dos tempos, os batistas se têm notabilizado pela defesa destes princípios:
1º – A aceitação das Escrituras Sagradas como única regra de fé e conduta.
2º – O conceito de igreja como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e biblicamente batizadas.
3º – A separação entre igreja e estado.
4º – A absoluta liberdade de consciência.
5º – A responsabilidade individual diante de Deus.
6º – A autenticidade e apostolicidade das igrejas.
Caracterizam-se também os batistas pela intensa e ativa cooperação entre suas igrejas.
Não havendo nenhum poder que possa constranger a igreja local, a não ser a vontade de Deus, manifestada através de seu Santo Espírito, os batistas, baseados nesse princípio da cooperação voluntária das igrejas, realizam uma obra geral de missões, em que foram pioneiros entre os evangélicos nos tempos modernos; de evangelização, de educação teológica, religiosa e secular; de ação social e de beneficência. Para a execução desses fins, organizam associações regionais e convenções estaduais e nacionais, não tendo estas, no entanto, autoridade sobre as igrejas; devendo suas resoluções ser entendidas como sugestões ou apelos.
Para os batistas, as Escrituras Sagradas, em particular o Novo Testamento, constituem a única regra de fé e conduta, mas, de quando e quando, as circunstâncias exigem que sejam feitas declarações doutrinárias que esclareçam os espíritos, dissipem dúvidas e reafirmem posições. Cremos estar vivendo um momento assim no Brasil, quando uma declaração desse tipo deve ser formulada, com a exigêcia insubstituível de ser rigorosamente fundamentada na palavra de Deus. É o que faz agora a Convenção Batista Brasileira, nos 19 artigos que seguem:
1. Sal. 119:89; Heb. 1:1; Is. 40:8; Mat. 24:35; Luc. 24:44,45; João. 10:35; Rom. 3:2; I Ped. 1:25; II Ped. 1:21
2. Is. 40:8; Mat. 22:29; Heb. 1:1,2; Mat. 24:35; Luc 24:44,45; 16:29; Rom. 16:25,26; I Ped. 1:25.
3. Êx. 24:4; II Sam. 23: 2; At. 3:21; II Ped. 1:21.
4. Luc.16:29; Rom. 1:16; II Tim. 3:16,17; I Ped. 2:2; Heb. 4:12; Ef. 6:17; Rom. 15:4
5. Sal. 19:7-9; 119:105; Prov. 30:5; João. 10: 35; 17:17; Rom. 3:4; 15:4; Tim. 3:15-17
6. João. 12:47, 48; Rom. 2:12, 13
7. II Crôn. 24:19; Sal. 19:7-9; Isa. 34:16; Mat 5:17,18; Isa. 8:20; At. 17:11; Gál. 6:16; Fil. 3: 16; IITim. 1:13.
8. Luc. 24:44,45; Mat. 5:22,28,32,34,39; 17:5; 11:29,30, João. 5:39,40; Heb. 1:1,2; João. 1:1,2,14.
II – Deus
O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente, e onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e amor.1 Ele é o criador, sustentador, redentor, juiz e Senhor da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça.2 Deus é infinito em santidade e em todas as demais perfeições.3 Por isso, a ele devemos todo o amor, culto e obediência.4 Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas sem divisão em sua essência.5
1. Deut. 6:4; Jer.10:1; Sal 139; I Cor. 8:6; I Tim. 2:5,6; Êx. 3:14; 6:2,3; Is. 43:15; Mat. 6:9; João. 4:24; I Tim. 1:17; Mal. 3:6; Tiago. 1:17; I Ped. 1:16,17
2. Gên. 1:1; 17:1; Êx. 15:11-18; Is.43:3; At. 17:24-26; Ef. 3:11; I Ped. 1:17
3. Êx. 15:11; Is. 6:2; 57:15; Jó. 34:10
4. Mat. 22:37; João. 4:23,24; I Ped. 1:15,16
5. Mat. 28:19; Mar. 1:9-11; I João. 5:7; Rom. 15:30; II Cor. 13:13; Fil. 3:3.
Deus Pai
Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens.1 Historicamente ele se revelou primeiro como pai ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de sua graça.2 Ele é Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoção.3 Aqueles que aceitam a Jesus Cristo e nele crêem são feitos filhos de Deus, nascidos pelo seu Espírito, e, assim, passam a tê-lo como Pai celestial, dele recebendo proteção e disciplina.4
1. Is. 64:8: Mat. 6:9; 7:11; At. 17:26-29; I Cor. 8:6; Heb. 12:9
2. Êx. 4:22,23; Deut. 32:6-18; Is. 1:2,3; 63:16; Jer. 31:9
3. Sal. 2:7; Mat. 3:17; 17:5; Luc. 1:35; João. 1:12
4. Mat. 23:9; João. 1:12,13; Rom. 8:14-17; Gál. 3:26; 4:4-7; Heb. 12:6-11
Deus Filho
Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus.1 Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas.2 Na plenitude dos tempos ele se fez carne, na pessoa real e histórica de Jesus Cristo, gerada pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, sendo, em sua pessoa, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.3 Jesus é a imagem expressa do seu pai, a revelação suprema de Deus ao homem.4 Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e revelou e obedeceu toda a vontade de Deus.5 Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando a culpa de nossos pecados, conquanto ele mesmo não tivesse pecado.6 Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos céus, onde à destra do Pai, exerce o seu eterno sumo sacerdócio.7 Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens e o único e suficiente Salvador e Senhor.8 Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente e na igreja.9 Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora.10
1. Sal. 2:7; 110:1; Mat. 1:18-23; 3:17; 8:29; 14:33; 16:16; 27; 17:5; Mar. 1:1; Luc. 4:41; 22:70; João. 1:1,2; 11:27; 14:7-11; 16:28
2. João. 1:3; I Cor. 8:6; Col. 1:16,17
3. Is. 7:14; Luc. 1:35; João. 1:14; Gál. 4:4,5
4. João. 14:7-9; Mat. 11:27; João. 10:30,38; 12:44-50; Col. 1:15,19; 2:9; Heb. 1;3
5. Is. 53; Mat. 5:17; Heb. 5:7-10
6. Rom. 8:1-3; Fil. 2:1-11; Heb. 4:14,15; I Ped. 2:21-25
7. At. 1:6-14; João. 19:30,35; Mat. 28:1-6; Luc. 24:46; João. 20:1-20; At. 2:22-24; I Cor. 15:4-8
8. João. 14:6; At. 4:12; I Tim. 2:4,5; At. 7:55,56; Heb. 4:14-16; 10:19-23
9. Mat. 28:20; João. 14:16,17; 15:26; 16:7; I Cor. 6:19
10. At. 1:11; I Cor. 15:24-28; I Tess. 4:14-18; Tito. 2:13
Deus Espírito Santo
O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina.1 É o Espírito da verdade.2 Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras.3 Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina.4 No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, ele se manifestou de maneira singular e irrepetível, quando os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo que é a Igreja. Suas outras manifestações, constantes no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que crêem em Cristo.5 O recebimento do Espírito Santo, sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à igreja.6 Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica.7 Convence o mundo do pecado, da justiça e do juizo.89 Sela o crente para o dia da redenção final.10 Habita no crente.11 Guia-o em toda a verdade.12 Capacita-o para obedecer à vontade de Deus.13 Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo.14 Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para uma vida cristã vitoriosa e testemunhante.15
1. Gên. 1:2; Jó. 23:13; Sal. 51:11; 139:7-12; Is. 61:1-3; Luc.4:19,18 ; João. 4:24; 14:16,17; 15:26; Heb. 9:14; I João. 5:6,7; Mat. 28:19
2. João. 16:13; 14:17; 15:26
3. Gên. 1:2; II Tim. 3:16; II Ped. 1:21
4. Luc. 12:12; João. 14:16,17,26; I Cor. 2:10-14; Heb. 9:8
5. Joel. 2:28-32; At. 1:5; 2:1-4; Luc. 24:29; At. 2:41; 8:14-17; 10:44-47; 19:5-7; I Cor. 12:12-15
6. At. 2:38,39; I Cor. 12:12-15
7. João. 14:16,17; 16:13,14
8. João. 16:8-11
9. João. 3:5; Rom. 8:9-11
10. Ef. 4:30
11. Rom. 8:9-11
12. João. 16:13
13. Ef. 5:16-25
14. I Cor. 12:7,11; Ef. 4:11-13
15. Ef. 15:18-21; Gál. 5:22:23; At. 1:8
1. Gên. 1:26-31; 18:22; 9:6; Sal. 8:1-9; Mat. 16:26
2. Gên. 2:7; 3:19; Ecl. 3:20; 12:7
3. Ecl. 12:7; Dan. 12:2,3
4. Gên. 1:21; 2:1; Sal. 8:3-8
5. At. 17:26-29; I João. 1:3,6,9
6. Jer. 9:23,24; Miq. 6:8; Mat. 6:33; João. 14:23; Rom. 8:38,39
7. João. 1:4-13; 17:3; Ecl. 5:14,17; I Tim. 2:5; Jó. 19:25,26; Jer. 31:3; At. 5:29; Ez. 18:20; Dan. 12:2; Mat. 25:32,46; João. 5:29; I Cor. 15; I Tess. 4:16,17; Apoc. 20:11-30
1. Gên. 2:15-17; 3:8-10; Ecl. 7:29
2. Gên. 3; Rom. 5:12-19; Ef. 2:12; Rom. 3:23
3. Gên. 3:12; Rom. 5:12; Sal. 51:15; Is. 53:6; Jer. 17:5; Rom. 1:18-27; 3:10-19; 7:14-25; Gál. 3:22; Ef. 2:1-3
4. Sal. 51:4; Mat. 6:14; Rom. 8:7-22
5. Mat. 6:14,15; 18:21-35; I Cor. 8:12; Tiago. 5:16
6. João. 3:36; 16:9; I João. 5:10-12
7. Rom. 5:12-19; 6:23; Ef. 2:5; Gên. 3:18; Rom. 8:22
8. Rom.3:20; Gál.3:10,11; Ef. 2:8,9
A salvação é outorgada por Deus pela sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor.1 O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz.2 A salvação é individual e significa a redenção do homem na inteireza do seu ser.3 É um dom gratuito que Deus oferece a todos os homens e que compreende a regeneração, justificação, a santificação e a glorificação.4
1. Sal. 37:39; Is. 55:5; Sof. 3:17; Tito. 2:9-11; Ef. 2:8,9; At. 15:11; 4:12
2. Is. 53:4-6; I Ped. 1:18-25; I Cor. 6:20; Ef. 1:7; Apoc. 5:7-10
3. Mat. 116:24; Rom. 10:13; I Tess. 5:23,24; Rom. 5:10
4. Rom. 6:23; Heb. 2:1-4; João. 3:14; I Cor. 1:30; At. 11:18
A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido, dele fazendo uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito Santo em que o pecador recebe o perdão, a justificação, a adoção como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato o novo crente é batizado no Espírito Santo, é por ele selado para o dia da redenção final, e é liberto do castigo eterno dos seus pecados.1 Há duas condições para o pecador ser regenerado; arrependimento e fé. O arrependimento implica em mudança radical do homem interior, por força do que ele se afasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador.2 Nessa experiência de conversão o homem perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz.3
1. Deut. 30:6; Ez. 36:26; João. 3:3-5; I Ped. 1:3; II Cor. 5:17; Ef. 4:20-24
2. Tito. 3:5; Rom. 8:2; João. 1:11-13; Ef. 4:32; At. 11:17
3. II Cor. 1:21,22; Ef. 4:30; Rom. 8:1; 6:22
A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absorve, no perdão, o homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos homens.1 Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritóritas praticadas pelo homem mas por meio de sua fé em Cristo.2
1. Is. 53:11; Rom. 8:33; 3:24
2. Rom. 5:1; At. 13:19; Mat. 9:6; II Cor. 5:31; I Cor. 1:30 3. Gál. 5:22; Fil. 1:9-11
A santificação é o processo que, principiando na regeneração, leva o homem à realização dos propósitos de Deus para sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do Espírito Santo que nele habita.1 Ela ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e seviço consagrado a Deus e ao próximo.2
1. João. 17:17; I Tess. 4:3; 5:23; 4:7
2. Prov. 4:18; Rom. 12:1,2; Fil. 2:12,13; II Cor. 7:1; 3:18; Heb. 12:14; Rom. 6:19
A glorificação é o ponto culminante da obra da salvação.1 É o estado final, permanente, da felicidade dos que slão redimidos pelo sangue de Cristo.2
1. Rom. 8:30; II Ped. 1:10,11; I João. 3:2; Fil. 3:12; Heb. 6:11
2. I Cor. 13:12; I Tess. 2:12; Apoc. 21:3,4
1. Gên. 12:1-3; Ex. 19:5,6; Ez. 36:22,23,32; I Ped. 1:2; Rom. 9:22-24; I Tess. 1:4
2. Rom. 8:28-30; Ef. 1:3-14; II Tess. 2:13,14
3. Deut. 30:15-20; João. 15:16; Rom. 8:35-39; I Ped. 5:10
4. João. 3:16,36; João. 10:28,29; I João. 2:19
5. Mat. 24:13; Rom. 8:35-39
6. João. 10:28; Rom. 8:35-39; Jud. 24
1. Dan. 2:37-44; Is. 9:6,7
2. Mat. 4:17; Luc. 17:20; 4:43; João. 18:36; 3:3-5
3. Mat. 25:31-46; I Cor. 15:24; Apoc. 11:15
1. Mat. 18:17; At. 5:11; 20:17-28; I Cor. 4:17
2. At. 2:41,42
3. Mat. 18:15-17
4. At. 20:17,28; Tito. 1:5-9; I Tim. 3:1-13
5. Mat. 16:18; Col. 1:18; Heb. 12:22-24; Ef. 1:22,23
1. Mat. 3:5,6,13-17; João. 3:22,23; 4:1,2; I Cor. 11:20,23-30
2. At. 2:41,42; 8:12,36-39; 10:47,48
3. Rom. 6:3-5; Gál. 3:27; Col. 2:12
4. Mat. 28:19; At. 2:38,41,42; 10:48
5 e 6. Mat. 26:26-29; I Cor. 10:16,17-21; 11:23-29 7. Mat. 26:29; I Cor. 11:26-28; At. 2:42; 20:4-8
1. Gên. 2:3; Êx. 20:8-11; Is. 58:13-14
2. João. 20:1,19,26; At. 20:7; Apoc. 1:10
3. Heb. 4:9-11; Apoc. 14:12,13
4. Êx. 20:8-11; Jer. 17:21,22,27; Ez. 22:8
1. Mat. 28:19,20; At. 1:8; Rom. 1:6,7; 8:28-30; Ef. 4:1,4; II Tim. 1:9; Heb. 9:15; I Ped. 1:15; Apoc. 17:14
2. Mar. 3:13,14; Luc. 1:2; At. 6:1-4; 13:2,3; 26:16-18; Rom. 1:1; I Cor. 12:28; II Cor. 2:17; Gál. 1:15-17
3. Êx. 4:11,12; Is. 6:5-9; Jer. 1:5-10; At. 20:24-28
4. At. 26:19,20; João. 13:12-15; Ef. 4:11-17
5. Mat. 28:19,20; João. 21:15-17; At. 20:24-28; I Cor. 1:21; Ef. 4:12-16
6. At. 13:1-3; I Tim. 3:1-7
7. At. 13:3; I Tim. 4:14
8. At. 6:1-4; I Tim. 4:11-16; II Tim. 2:3,4; 4:2,5; I Ped. 5:1-3
9. Mat. 10:9,10; Luc. 10:7; I Cor. 9:13,14; I Tim. 5:17,18
10. II Cor. 8:1-7; Gál. 6:6; Fil. 4:14-18
Mordomia é a doutrina bíblica que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas.1 Todas as bênçãos temporais e espirituais procedem de Deus e por isso devem os homens a Ele o que são e possuem e, também, o sustento.2 O crente pertence Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus Cristo.3 Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das aptidões, do tempo, dos bens, da influência, das oportunidade, dos recursos naturais e de tudo o que Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e sabedoria.4 Cabe ao crente o dever de viver e comunicar ao mundo o evangelho que recebeu de Deus.5 As Escrituras Sagradas ensinam que o plano específico de Deus para o sustento financeiro de sua causa consiste na entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas.67
1. Gên. 1:1; 14:17-20; Sal. 24:1; Ecl. 11:9; I Cor. 10:26
2. Gên. 14:20; Deut. 8:18; I Crôn. 29:14-16; Tiago. 1:17; II Cor. 8:5
3. Gên. 1:27; At. 17:28; I Cor. 6:19,20; Tiago. 1:21; I Ped. 1:18-21
4. Mat. 25:14-30; 31:46
5. Rom. 1:14; I Cor. 9:16; Fil. 2:16
6. Gên. 14:20; Lev. 27:30; Prov. 3:9,10; Mal. 3:8-12; Mat. 23:26
7. At. 11:27-30; I Cor. 8:1-3; II Cor. 8:1-15; Fil. 4:10-18
1. Mat. 28:19,20; João. 17:30; At. 1:8; 13:2,3
2. Mat. 28:18-20; Luc. 24:46-49; João. 17:20
3. Mat. 28:19; At. 1:8; Rom. 10:13-15
1. Mat. 11:29,30; João. 13:14-17
2. João. 14:26; I Cor. 3:1,2; II Tim. 2:15
3. Sal. 119; II Tim. 3:16,17; Col. 1:28; Mat. 28:19,20
1. Gên. 1:27; Sal. 9:7-8; Mat. 10:28; 23:10; Rom. 14:4; 9,13; Tiago. 4:12
2. Jos. 24:15; I Ped. 2:15,16; Luc. 20:25
3. Dan. 3:15-18; Luc. 20:25; At. 4:9-20; 5:29
4. Dan. 3:16-18; 6; At. 19:35-41
5. Mat. 22:21; Rom. 13:1-7
6. At. 19:34-41
7. Dan. 3:16-18; 6:7-10; Mat. 17:27; At. 4:18-20; 5:29; Rom. 13:1-7; I Tim. 2:1-3
1. Mat. 5:13-16; João. 12:35-36; Fil. 2:15
2. Mat. 6:33; Mar. 6:37; Luc. 10:29-37
3. Êx. 22:21,22; Sal. 82:3,4; Ecl. 11:1,2
4. Is. 1:16-20; Miq. 6:8; Mat. 5:9
1. Gên. 1:7; Jos. 24:15; I Reis. 2:1-3; Mal. 2:1
2. Gên. 1:28; Sal. 127:1-5; Ecl. 4:9-13
3. At. 16:31,34
1. Rom. 5:12; I Cor. 15:21-26; Heb. 9:27; Tiago. 4:14
2. Luc. 16:19-31; Heb. 9:27
3. Luc. 16:19-31; 23:39-46; Heb. 9:27
4. Rom. 5:6-11; 14:7-9; I Cor. 15:18-20; II Cor. 5:14,15; Fil. 1:21-23; I Tess. 4:13-17; II Tim. 2:11
5. Luc. 16:19-31; João. 5:28,29
6. Êx. 22:18; Lev. 19:31; 20:6,27; Deut. 18:10; I Crôn. 10:13; Is. 8:19; João. 3:18
1. Mt 13:39,40; 28:20; At 3:21; I Co 15:24-28; Ef 1:10
2. Mt 16:27; Mc 8:38; Lc 17:24; 21:27; At 1:11; I Ts 4:16; I Tm 6:14,15; II Tm. 4:1,8
3. Dn 12:2,3; Jo 5:28,29; Rm 8:23; I Co 15:12-58; Fl 3:20; Cl 3:4
4. Dn 12:2; Jo 5:28,29; At 24:15; I Co 15:12-24
5. Mt 13:49,50; At 10:42; I Co 4:5; II Co 5:10; II Tm 4:1; Hb 9:27; II Pe 2:9
6. Dn 12:2,3; Mt 16:27; Mc 9:43-48; Lc 16:26-31; Jo 5:28,29; Rm 6:22,23
7. Dn 12:2,3; Mt 16:27; 25:31-40; Lc 14:14; 16:22,23; Jo 5:28,29; 14:1-3; Rm 6:22,23; I Co 15:42-44; Ap 22:11,12
Opera a regeneração do pecador perdido. Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar. Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição está em perfeita consonância com o livre-arbítrio de cada um e de todos os homens. Devem eles trazer à igreja sua contribuição sistemática e proporcional com alegria e liberdade, para o sustento do ministério, das obras de evangelização, beneficência e outras. A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara.